“Em termos simples o candidato a fazer a métrica em direto segundo a minha preposição apenas necessita de foco, papel e caneta, presencial ou utilizar as plataformas para estar em contato direto comigo, cantando ou dizendo na hora o resultado do trabalho.”
Neste livro o autor não muda o que não pode ser mudado como as definições das coisas: um soneto tem as suas regras, um verso decassílabo tem dez sílabas poéticas, e essas regras foram construídas pelos linguistas e é assim que ele as transcreve para este livro sendo sim todos os versos exemplificativos de sua autoria.
Ele não se considera nem um grande poeta nem um linguista, mas o seu gosto pela constante e mais rápida melhoria da sua técnica de métricas em direto fá-lo mover.
E neste trabalho já se pode apreciar o ritmo a que os seus versos nos vão encantando e como diz: “tragam convosco apenas papel e caneta e gosto e com a minha técnica escrevem os vossos desejos.” E diz ainda: “As palavras revelam-nos e revelam os sentimentos ou estados de espírito que queiramos mostrar a quem gostamos.”
Ele, em direto, presencialmente ou pelas plataformas, retira ou acrescenta sílabas gramaticais ou poéticas conforme o destino que o cliente lhe queira dar: fado, soneto, oitavas decassílabas baladas, canção, etc.
E podemos, na hora, cantar ou declamar o nosso desejo. Penso que isso lhe sai da alma. Para mim, poesia é isso: um prazer no gosto de dizer e do ouvir da palavra que nos apraz, mutável, com uma doce-dor ou uma tristeza que nos convenha por alguns momentos.
Coleção IDAS – Integração e Desenvolvimento de Atividades Socioculturais n.º 5 (GAGICRC Media Press)