O cãozinho Fórrócócó não nasceu na Quinta do Amor, fora para lá levado muito pequenino pelo Manel Jardineiro, e um dia hão de saber. Estava sempre no seu posto. Altivo, entroncado, orelhas despertas, sempre esfomeado, pelo castanho bem tratado. O fórró era o guardador da Quinta do Amor onde quem lá entrava sabia que ele tudo controlava e só descansava para um bom ossobuco comer, e assim que o acabava de fazer, logo ao seu posto voltava.
Ele era o fiel guardador da quina sempre cheia de cor, sempre cheia de vida, onde quem lá ia por ele tinha de passar, o cumprimentar e, porque não, um bom ossobocã lhe deixar? E com os seus filhinhos Coelhinha e Baltazar sempre sobre a tolerância da sua mulher muitas aventuras vivem.
Não se esqueçam sempre que o nosso Fórrócócó visitarem levam sempre um bom ossobuco sem osso e os comprimentos são assim: “Por favor entrem, entrem, têm aqui muito por onde se divertir, por onde se entreter. “Sempre à espera do jantar, que a Diksy sua mulher haveria de fazer, sempre com muito prazer. E eu, o Supremíssimo sempre desejo: Meninas e meninos, pequeninas e crescidos gostaram desta estória saber?
Ilustrações de Luiz Pereira.
Coleção Infantojuvenil n.º 2 (GAGICRC Media Press)